quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Prémio Goncourt

"La Carte et le territoire" talvez seja, de todos os livros de Michel Houellebecq, o mais fácil de ler - diz ele.


À terceira foi de vez. O escritor Michel Houellebecq recebeu o Prémio Goncourt, no dia 8 de Novembro de 2010, pelo romance "La Carte et le territoire". Venceu à primeira volta com sete votos contra dois. O livro, ainda sem título em português, vai ser editado pela Objectiva.

O escritor já tinha sido finalista deste prémio, em 1988, com "As Partículas Elementares" (editado em Portugal pela Temas e Debates), e em 2005 com "A Possibilidade de uma Ilha" (Dom Quixote). Talvez este seja, de todos os seus livros, o mais fácil de ler - diz ele - mas é também o mais complicado em termos de estrutura.

Há cinco anos que o autor francês contemporâneo mais conhecido e mais vendido no mundo não publicava um romance. Frédéric Beigbeder, seu amigo de longa data, escreveu no "Le Fígaro" que "La Carte et le territoire" é um livro sobre "o desaparecimento da arte e a transformação da França em objecto de museu" para o turismo mundial.

É também uma obra sobre a solidão e a velhice. Nela, Houellebecq leva mais longe a sua paródia: o escritor e o seu cão, personagens do romance, são violentamente assassinados. Mas antes disso, Jed Martin, a personagem principal, um fotógrafo, vai à Irlanda pedir ao famoso escritor que escreva um texto para o catálogo de uma das suas exposições. Ao longo de todo o livro, surgem personagens com nomes de pessoas que existem na realidade. Logo no primeiro capítulo encontramos Jeff Koons e Damien Hirst, artistas plásticos. A revista "Les Inrockuptibles" escreveu que as personagens masculinas deste livro - o fotógrafo, o pai arquitecto e o escritor famoso - são todas Houellebecq, que neste livro faz o seu melhor auto-retrato.

Livro lançado, Michel Houellebecq foi acusado de plágio por ter usado citações da wikipédia e de "sites" oficiais da net que depois modificou numa técnica que se aproxima do patchwork. O PDF do livro foi disponibilizado na Internet com a mensagem: " La carte et le territoire' é uma obra de Michel Houellebecq sob licença da Creative Commons".

O mais famoso escritor francês contemporâneo, que era o inimigo público que passou a ser amado pelos média, afirmou que talvez este fosse o seu último livro. Mas como não controla nada agora já não sabe se isso será verdade.








http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=272564

Os Pequerruchos - A Linda Rosa Juvenil





http://www.ospequerruchos.com.br/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

I Feel Therefore I Am




http://www.youtube.com/user/taaproject



http://sem-se-ver.blogspot.com/


Aos 24' 07''

http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?e_id&c_id=1&dif=radio&p_id=4689

domingo, 25 de setembro de 2011

ATÉ LÁ ABAIXO (book trailer)



Uma viagem de jipe entre Lisboa e a África do Sul feita por três portugueses que partiram à aventura porque nada os prendia a Portugal. Intitula-se Até Lá Abaixo -- Três Homens, um Jipe e 150 Dias de Aventuras em África e é escrito por um jornalista de 28 anos chamado Tiago Carrasco que nunca teve um emprego digno desse nome. Uma aventura de 3 amigos que não tinham nem orçamento nem experiência para se meterem numa odisseia destas, atravessaram 21 países em 150 dias e sobreviveram com apenas 60 euros por dia.

Imagem: João Fontes
Edição: Pedro Gancho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fantasia Lusitana Parte 2/5





Fantasia Lusitana é um filme português, realizado por João Canijo, no ano de 2010. Documentário que explora a relação do povo português com os estrangeiros refugiados da segunda guerra mundial. Uma leitura interpelante da história portuguesa do século XX construída inteiramente a partir de imagens de arquivo e da leitura de testemunhos desses refugiados nas vozes de Hanna Schygulla, Rudiger Vogler e Christian Patey.
A propaganda imaginada e imaginária do salazarismo, durante a II Grande Guerra, pregava a proeza de uma neutralidade devida ao génio de Salazar. Segundo essa propaganda, que proclamava a ausência da guerra no meio da guerra, mesmo com o fluxo de refugiados que chegava a Lisboa, Portugal era um paraíso de paz e tranquilidade, um «oásis de paz» totalmente alheio a uma guerra que só dizia respeito aos outros. A sensação que a propaganda transmitia era a de uma guerra que só afectava os portugueses na medida das dificuldades de sobrevivência. A propaganda, elevada a extremos nas crónicas do Jornal Português, ajudou a criar uma espécie de inconsciência protectora que seria cómica se não fosse trágica.

sábado, 10 de setembro de 2011

Baladeiro - Raul Solnado




http://www.youtube.com/watch?v=hyRxb909ujc&feature=related

Marcio Canuto eo "cachorro" - Que cachorro o que! Eu não sou cachorro não!

La Dama y el Vagabundo (1955)




Linda estaba encantada con el regalo que Jaime, su marido, acababa de hacerle: una perrita preciosa, de pura raza, a la que puso por nombre Reina. El cachorrito no tardó en demostrar su inteligencia y, seis meses después, su presencia era imprescindible en la casa. Algún tiempo después, Reina empezó a notar que su ama no le hacía tanto caso como antes. Pasaba muchas horas tejiendo unas prendas muy pequeñitas, y cuando la perrita intentaba que jugase con ella, la hacía salir al jardín. Muy preocupada por el cambio efectuado en su ama, Reina se lo comunicó a Joc y Trusty, quienes manifestaron que no debía preocuparse demasiado; simplemente ocurría que Linda estaba esperando un bebé. Reina desconocía por completo cómo era un bebé y se encargó de aclarárselo un chucho vagabundo que acertó a pasar por allí. Se llamaba Golfo, y era el campeón de los perros sin amos de la ciudad. Según Golfo, un bebé es un cúmulo de preocupaciones para un perro. Con el bebé se acaba la diversión, la libertad y casi todo el cariño de los amos.

Portugal. The Man - Sleep Forever [Official Music Video] [New Songs]

Portugal The Man - The Woods (full song)

Pelvs - Trippy



Good indie vibe.

Bombay Bicycle Club- Beg (Bonus Track)

domingo, 4 de setembro de 2011

CONFISSÕES DE UM ASSASSINO ECONOMICO - pt. 2/2

Trecho - Documentário "Let's make money" - Ex-assassino econômico John P...



(Alemanha, 2008, 108min. - Direção: Erwin Wagenhofer)

Documentário de altíssimo nível, essencial para se entender o mundo em que vivemos pela ótica financeira internacional. Dos mesmos criadores do documentário "We Feed the World".

Apesar de todo o velho discurso feito pelos neoliberais de que a globalização traria benefícios para todos os países ajudando a diminuir a pobreza no 3° Mundo, o que viu-se de fato foi em geral aumento desenfreado da miséria, onde o salário de um indivíduo geralmente mal cobre uma pobre subsistência.

O documentário mostra as chamadas "economias emergentes" por dentro, na visão de grandes investidores, bem como o cotidiano miserável dos homens, mulheres e crianças trabalhadoras nesses países.

Mostra também as idéias do Consenso de Washington, responsável pelas políticas liberais que moldaram nosso mundo econômico atual, assim como os mecanismos de colonização moderna como o FMI e Banco Mundial, perpetuando a injusta dívida dos países mais pobres em troca de suas riquezas. Explica o que são os paraísos fiscais, por onde passa a maioria do capital financeiro para encobrir os donos corruptos.

John Perkins, antigo assassino de economias, que também já apareceu aqui no documentário "The War on Democracy", explica detalhadamente como era o seu ofício de levar as riquezas de países de 3° Mundo, sob a supervisão das instituições internacionais.

Passa ainda pela miséria que aflora nos EUA e pelas raízes da crise econômica espanhola causada pela bolha imobiliária.

"Na privatização, a sociedade é privada de um determinado bem ou serviço público no qual um investidor está interessado por razões de lucro."

Carlos Paião e Herman José-Prás sogras que encontrei na vida



Carlos Paião e Herman José
Prás sogras que encontrei na vida

Prás sogras que encontrei na vida
Atrás da sua filha querida
Cá do meu coração
Dedico esta canção
Às sogras que aturei na vida

As sogras que na vida tive
Não sei se alguma sobrevive
Aquela em que bati
A outra em que mordi
Eram piores que Deus me livre

As ricas sogras que a mim calharam
Deram-me um galo que eu sei lá
Foram as sobras que prái restaram
Das boas sogras que acho que ainda há

Ter uma sogra sempre ao lado
É bem pior que ser multado
Tive uma que acordava
De noite então gritava
Mais surda que um pneu furado

Prás sogras nunca fui bem vindo
Dizem que eu sou um ganda índio
Uma até fez macumba
E outra catrapumba
Partiu-me o meu nariz sorrindo

Quantas pessoas tem uma família
E a sogra logo é a mãe delas
Se ao menos fossem peça de mobília
Iam fora pela janela

Deram-me cabo das finanças
Gozavam com as minhas tranças
Mandavam-me prá tropa
Punham moscas na sopa
Nem falavam sobre heranças

Mas pra que é que as noivas trazem mãe?
Defeitos já a filha tem
Mas um dia hás-de ver
Que a filha ainda vai ser
Tão sogra como a mãe

sexta-feira, 2 de setembro de 2011