sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O António é esquisitíssimo de António Lobo Antunes





www. pastelariastudios.com Produção

Fotos . Sonja Valentina, Teresa Amaro, José Correia, Helena Lagartinho

Musica . Martin e Miguel Franciscus


http://www.youtube.com/watch?v=6r43oSK7uGA&feature=related

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

The Black Keys - Lonely Boy (First Listen)

La abadia de Northanger 1/12




La Abadía de Northanger 2007

Esta en Ingles con subtitulos en español

Northanger Abbey

Sinopsis:
Catherine Morland es una jovencita a la que le apasiona leer novelas góticas, llenas de misterio, mansiones encantadas,romances y demás elementos, que alimentan su imaginación con ideas fantasiosas. Los Sres. Allen, vecinos, la invitan a pasar una temporada con ellos a Bath, donde podrá acudir a bailes y socializar con gente refinada. Allí conoce a Henry Tilney, un simpático joven, del que ella acaba enamorándose. A su vez, hace una amiga, Isabella Thorpe, coqueta y manipuladora, cuyo hermano, John, amigo del hermano de Catherine, se interesa por ella. Después de conocer mejor a sus nuevas amistades, se decanta más por Henry Tilney y su hermana, Eleanor, y finalmente, el padre de estos, el General Tilney, un hombre severo y de carácter frío, la invita a pasar con ellos un tiempo en su hogar, la Abadía de Northanger, lugar que Catherine ha imaginado como salido de una de sus novelas favoritas. Pero pronto, tendrá que poner los pies en la tierra.

Catherine Morland é uma jovem que você gosta de ler romances góticos, cheios de mistério, casas assombradas, romances e outros elementos que alimentam a sua imaginação com ideias fantasiosas. Srs. Allen, vizinhos, convidam-na para passar algum tempo com eles em Bath, onde você pode ir para conviver com as pessoas refinadas e dançar nos bailes. Lá ela conhece Henry Tilney, um jovem agradável, com quem ela se apaixona. Por sua vez, faz uma amiga, Isabella Thorpe, paquera e manipuladora, cujo irmão, John, um amigo do irmão de Catherine, gosta. Em seguida, para conhecer novos amigos, estão optando por Henry Tilney e sua irmã, Eleanor, e, finalmente, o pai destes, General Tilney, um homem austero e frio na natureza, a convidou para passar tempo com eles casa, Northanger Abbey, Catherine imaginou lugar como algo fora de um de seus romances favoritos. Mas em breve, terá que colocar os pés na terra.



DURACIÓN
95 min.
PAÍS
Reino Unido
DIRECTOR Jon Jones
GUIÓN Andrew Davies (Novela: Jane Austen)
MÚSICA Charlie Mole
FOTOGRAFÍA Ciarán Tanham
REPARTO Felicity Jones, JJ Feild, Carey Mulligan, William Beck, Hugh O'Conor, Sylvestra Le Touzel, Desmond Barrit, Julia Dearden, Gerry O'Brien, Catherine Walker, Liam Cunningham, Mark Dymond
GÉNERO
Drama romântico

La abadia de Northanger 2/12

La abadia de Northanger 3/12

La abadia de Northanger 4/12

La abadia de Northanger 5/12

La abadia de Northanger 6/12

La abadia de Northanger 7/12

La abadia de Northanger 8/12

La abadia de Northanger 9/12

La abadia de Northanger 10/12

La abadia de Northanger 11/12

La abadia de Northanger 12/12




http://www.youtube.com/watch?v=TWwbhyft1oQ

Emma (ep. 4) (6/6) FINAL



http://www.youtube.com/watch?v=Q9x3kV3GTUA&feature=related

sábado, 22 de outubro de 2011

Hedningarna - Min Skog




http://www.youtube.com/watch?v=9_9Ob6OPs1Y&feature=player_embedded

Domingo




Poema de Domingo
Quando chega domingo,
faço ten­ção de todas as coi­sas mais belas
que um homem pode fazer na vida.

Há quem vá para o pé das águas
deitar-se na areia e não pen­sar…
E há os que vão para o campo
cheios de gran­des sen­ti­men­tos bucó­li­cos
por­que leram, de vés­pera, no bole­tim do jor­nal:
« Bom tempo para ama­nhã»…
Mas uma mai­o­ria sai para as ruas pedindo,
pois nesse dia
aque­les que pas­seiam com a mulher e os filhos
são mais gene­ro­sos.
Um rapaz que era pin­tor
não disse nada a nin­guém
e esco­lheu o domingo para se matar.
Ainda hoje a famí­lia e os ami­gos
andam pen­sando por­que seria.
Só não rela­ci­o­nam que se matou num domingo!
Mari­a­zi­nha San­tos
(aquela que um dia se quis entre­gar,
que era o que a famí­lia dese­java,
para que o seu futuro ficasse resol­vido),
Mari­a­zi­nha San­tos
quando chega domingo,
vai com uma amiga para o cinema.
Deixa que lhe apal­pem as coxas
e abafa os sus­pi­ros mor­dendo um len­ci­nho que sua mãe lhe bor­dou,
quando ela era ainda muito menina…
Para eu con­tar isto
é que conheço todas as horas que fazem um dia de domingo!
À hora negra das noi­tes frias e lon­gas
sei duma hora numa escada
onde uma velha põe sua neta
e vem sor­rir aos homens que pas­sam!
E a cos­tu­rei­ri­nha mais honesta que eu namo­rei
ven­deu a vir­gin­dade num domingo
 — por­que é o dia em que estão fecha­das as casas de penhores!

Há mais amar­gura nisto
que em toda a His­tó­ria das Guerras.

Par­tindo deste prin­cí­pio.
que os eco­no­mis­tas des­co­nhe­cem ou fin­gem des­co­nhe­cer,
eu podia des­truir esta civi­li­za­ção capi­ta­lista, que inven­tou o domingo.
E esta era uma das coi­sas mais belas
que um homem podia fazer na vida!

Então,
todas as rapa­ri­gas ama­riam no tempo pró­prio
e tudo seria natu­ral
sem men­di­gos nas ruas nem casas de penhores…

Penso isto, e vou a gran­des pas­sa­das…
E um domingo parei numa praça
e pus-me a gri­tar o que sen­tia,
mas todos acha­ram estra­nhos os meus modos
e estra­nha a minha voz…
Mari­a­zi­nha San­tos foi para o cinema
e outras mene­a­ram as ancas
 — ao sol
como num ritual con­sa­grado a um deus! —
até che­gar o homem bem-amado entre todos
com uma nota de cem na mão estendida…

Venha a misé­ria maior que todas
secar o último res­to­lho de moral que em mim resta;
e eu fique rude como o deserto
e agreste como o recorte das altas ser­ras;
venha a ânsia do peito para os braços!

E vou a gran­des pas­sa­das
como um louco maior que a sua lou­cura…
O rapaz que era pin­tor
aconchegou-se sobre a linha fér­rea
para que a morte o des­fi­gu­rasse
e o seu corpo anó­nimo fosse uma ban­deira trá­gica
de revolta con­tra o mundo.
Mas como o rosto lhe estava intacto
vai a famí­lia ao necro­té­rio e ficou ater­rada!
Conheci-o numa noite de bebe­deira
e acho tudo aquilo natu­ral.
A cos­tu­rei­ri­nha que eu namo­rei
deixava-se ir para as ruas escu­ras
sem nenhum receio.
Uma vez que cho­via até entrá­mos numa escada.
Somente sequer um beijo tro­cá­mos…
E isto por­que no momento pró­prio
olhava para mim com um pro­pó­sito tão sereno
que eu, que dela só dese­java o corpo bom feito,
me punha a obser­var o outro aspecto do seu rosto,
que era aquela sere­ni­dade
de pes­soa que tem a vida cheia e inteira.
No entanto, ela nunca pôs obs­tá­culo
que nesse ins­tante as minhas mãos segu­ras­sem as suas.
Hoje encontramo-nos aí pelos cafés…
(ela está sem­pre com sujei­tos decen­tes)
e quando nos fita­mos nos olhos,
bem lá no fundo dos olhos,
eu que sou homem nas­cido
para fazer as coi­sas mais herói­cas da vida
viro a cabeça para o lado e digo:
 — rapaz, traz-me um café…
O meu amigo, que era pin­tor,
contou-me numa noite de bebe­deira:
 — Olha,
quando chega domingo,
não há nada melhor que ir para o fute­bol…
E como os olhos se me ene­vo­as­sem de água,
con­ti­nuou com uma voz
que deve ser igual à que se ouve nos sonhos:
 — .… no entanto, conheço um homem
que ia para a beira do rio
e pas­sava um dia intei­ri­nho de domingo
segu­rando uma cana donde caia um fio para a água…
… um dia pes­cou um peixe,
e nunca mais lá vol­tou…
O pior é pen­sar:
que hei-de fazer hoje, que toda a gente anda ale­gre
como se fosse uma festa?… —
O rapaz que era pin­tor sabia uma ciên­cia rara,
tão rara e certa e mara­vi­lhosa
que des­lum­brado se matou.

Pago o café e saio a gran­des pas­sa­das.
Hoje e depois e todos os dias que vie­rem,
amo a vida mais e mais
que aque­les que sabem que vão mor­rer amanhã!

Mari­a­zi­nha San­tos,
que vá para o cinema mor­der o len­ci­nho que sua mãe lhe bor­dou…
E os senho­res sere­nos, acom­pa­nha­dos da mulher e dos filhos,
que parem ao sol
e joguem um tos­tão na mão dos pedin­tes…
E a menina das horas lon­gas e frias
con­ti­nue pela mão de sua avó…
E tu, que só andas com cava­lhei­ros decen­tes,
ó cos­tu­rei­ri­nha honesta que eu namo­rei um dia,
fita-me bem no fundo dos olhos,
fita-me bem no fundo dos olhos!

Então,
virá a misé­ria maior que todas
secar o último res­to­lho de moral que em mim resta;
e eu fica­rei rude como o deserto
e agreste como o recorte das altas ser­ras:
e virá a ânsia do peito para os braços!

Domingo que vem,
eu vou fazer as coi­sas mais belas
que um homem pode fazer na vida!

Manuel da Fonseca

via
http://enfado.org/2006/06/27/poema-de-domingo/

Another Brick in The Wall Part 1- Pink Floyd lyrics

Pink Floyd - Another Brick In The Wall (Part 2), with Lyrics

domingo, 16 de outubro de 2011

Emílio Dentro Da Terrina (1971)




http://emiliodentrodaterrina.blogspot.com/2008/05/emlio-dentro-da-terrina-espreitar-o.html


http://www.youtube.com/watch?v=iwRcR-kv4KY&feature=player_embedded#!

sábado, 15 de outubro de 2011

Poema de Outono

caminho.jpg



Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda
via
http://pensador.uol.com.br/poema_de_outono/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nunca Mais (1940)

Nunca mais
Caminharás nos caminhos naturais.

Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa −
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste
A plenitude de cada presença.

E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.

Sophia de Mello Breyner Andresen



http://nocentrodoarco.blogspot.com/



http://blogdoprolij.blogspot.com/



http://novaserie.revista.triplov.com/numero_01/index.html



http://triplov.com/poesia/Luis-Costa/

Funchal

Um poema do Nobel sobre o Funchal

Funchal

O restaurante do peixe na praia, uma simples barraca, construída por náufragos.

Muitos, chegados à porta, voltam para trás, mas não assim as rajadas de vento

do mar. Uma sombra encontra-se num cubículo fumarento e assa dois peixes,

segundo uma antiga receita da Atlântida, pequenas explosões de alho.

O óleo flui sobre as rodelas do tomate. Cada dentada diz que o oceano nos quer

bem, um zunido das profundezas.

Ela e eu: olhamos um para o outro. Assim como se trepássemos as agrestes colinas floridas, sem qualquer cansaço. Encontramo-nos do lado dos animais, bem-vindos, não

envelhecemos. Mas já suportámos tantas coisas juntos, lembramo-nos disso,

horas em que também de pouco ou nada servíamos ( por exemplo, quando

esperávamos na bicha para doar o sangue saudável - ele tinha prescrito uma

transfusão). Acontecimentos, que nos podiam ter separado, se não nos tivéssemos

unido, e acontecimentos que, lado a lado, esquecemos - mas eles não nos esqueceram!

Eles tornaram-se pedras, pedras claras e escuras, pedras de um mosaico desordenado.

E agora aconteceu: os cacos voam todos na mesma direcção, o mosaico nasce.

Ele espera por nós. Do cimo da parede, ele ilumina o quarto de hotel, um design,

violento e doce, talvez um rosto, não nos é possível compreender tudo, mesmo

quando tiramos as roupas.

Ao entardecer, saímos. A poderosa pata, azul escura, da meia ilha jaz,

expelida sobre o mar. Embrenhamo-nos na multidão, somos empurrados

amigavelmente, suaves controlos, todos falam, fervorosos, na língua

estranha. "um homem não é uma ilha " . Por meio deles fortalecemo-nos, mas

também por meio de nós mesmos. Por meio daquilo que existe em nós e que os

outros não conseguem ver. Aquela coisa que só se consegue encontrar a ela

própria. O paradoxo interior, a flor da garagem, a válvula contra a boa escuridão.

Uma bebida que borbulha nos copos vazios. Um altifalante que propaga o silêncio.

Um atalho que, por detrás de cada passo, cresce e cresce. Um livro que só no escuro

se consegue ler.

Tomas Transtromer

A MENINA QUE ODIAVA LIVROS

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Linha da Frente | «Querido Subsídio» Parte 1

Linha da Frente | «Querido Subsídio» Parte 2

Linha da Frente | «Querido Subsídio» Parte 3



17/05/2011

"É o subsídio mais contestado da sociedade portuguesa e dele dependem mais de 320 mil pessoas. Na reportagem "Querido subsídio"
vai conhecer um bairro do Porto que tem mais beneficiários do rendimento social de inserção do que casas. O RSI custa aos cofres
do Estado quase 500 milhões de euros por ano. As acções de fiscalização intensificam-se e é no terreno que os inspectores da
Segurança Social conseguem detectar quem precisa do subsídio e quem anda a enganar o Estado. Nos Açores, os beneficiários
do RSI trabalham três horas por dia para a comunidade. Ganhar hábitos de trabalho ou exploração de mão de obra, a questão é
polémica."

domingo, 2 de outubro de 2011

Madness - Our House




Madness - Our House Lyrics

Father wears his Sunday best
Mother's tired she needs a rest
The kids are playing up downstairs
Sister's sighing in her sleep
Brother's got a date to keep
He can't hang around

Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...

Our house it has a crowd
There's always something happening
And it's usually quite loud
Our mum she's so house-proud
Nothing ever slows her down
And a mess is not allowed

Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...

Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...
Something tells you that you've got to get away from it

Father gets up late for work
Mother has to iron his shirt
Then she sends the kids to school
Sees them off with a small kiss
She's the one they're going to miss
In lots of ways

(Instrumental Interlude)

Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...

I remember way back then when everything was true and when
We would have such a very good time such a fine time
Such a happy time
And I remember how we'd play simply waste the day away
Then we'd say nothing would come between us two dreamers

Father wears his Sunday best
Mother's tired she needs a rest
The kids are playing up downstairs
Sister's sighing in her sleep
Brother's got a date to keep
He can't hang around

Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our street

Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...

Our house, was our castle and our keep
Our house, in the middle of our street

Our house, that was where we used to sleep
Our house, in the middle of our street

Our house, in the middle of our street