O nosso caminho não é de relva suave, é um trilho de montanha pejado de muitas pedras. Mas segue em frente, para cima, rumo ao Sol. E encontrarás a serenidade. Ruth Westheimer
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O António é esquisitíssimo de António Lobo Antunes
www. pastelariastudios.com Produção
Fotos . Sonja Valentina, Teresa Amaro, José Correia, Helena Lagartinho
Musica . Martin e Miguel Franciscus
http://www.youtube.com/watch?v=6r43oSK7uGA&feature=related
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Exile Vilify - The National
http://www.thinkwithportals.com/videocontest/
http://www.toronto.com/blog/soundcheck/tag/video
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
La abadia de Northanger 1/12
La Abadía de Northanger 2007
Esta en Ingles con subtitulos en español
Northanger Abbey
Sinopsis:
Catherine Morland es una jovencita a la que le apasiona leer novelas góticas, llenas de misterio, mansiones encantadas,romances y demás elementos, que alimentan su imaginación con ideas fantasiosas. Los Sres. Allen, vecinos, la invitan a pasar una temporada con ellos a Bath, donde podrá acudir a bailes y socializar con gente refinada. Allí conoce a Henry Tilney, un simpático joven, del que ella acaba enamorándose. A su vez, hace una amiga, Isabella Thorpe, coqueta y manipuladora, cuyo hermano, John, amigo del hermano de Catherine, se interesa por ella. Después de conocer mejor a sus nuevas amistades, se decanta más por Henry Tilney y su hermana, Eleanor, y finalmente, el padre de estos, el General Tilney, un hombre severo y de carácter frío, la invita a pasar con ellos un tiempo en su hogar, la Abadía de Northanger, lugar que Catherine ha imaginado como salido de una de sus novelas favoritas. Pero pronto, tendrá que poner los pies en la tierra.
Catherine Morland é uma jovem que você gosta de ler romances góticos, cheios de mistério, casas assombradas, romances e outros elementos que alimentam a sua imaginação com ideias fantasiosas. Srs. Allen, vizinhos, convidam-na para passar algum tempo com eles em Bath, onde você pode ir para conviver com as pessoas refinadas e dançar nos bailes. Lá ela conhece Henry Tilney, um jovem agradável, com quem ela se apaixona. Por sua vez, faz uma amiga, Isabella Thorpe, paquera e manipuladora, cujo irmão, John, um amigo do irmão de Catherine, gosta. Em seguida, para conhecer novos amigos, estão optando por Henry Tilney e sua irmã, Eleanor, e, finalmente, o pai destes, General Tilney, um homem austero e frio na natureza, a convidou para passar tempo com eles casa, Northanger Abbey, Catherine imaginou lugar como algo fora de um de seus romances favoritos. Mas em breve, terá que colocar os pés na terra.
DURACIÓN
95 min.
PAÍS
Reino Unido
DIRECTOR Jon Jones
GUIÓN Andrew Davies (Novela: Jane Austen)
MÚSICA Charlie Mole
FOTOGRAFÍA Ciarán Tanham
REPARTO Felicity Jones, JJ Feild, Carey Mulligan, William Beck, Hugh O'Conor, Sylvestra Le Touzel, Desmond Barrit, Julia Dearden, Gerry O'Brien, Catherine Walker, Liam Cunningham, Mark Dymond
GÉNERO
Drama romântico
sábado, 22 de outubro de 2011
Domingo
Poema de Domingo
Quando chega domingo,
faço tenção de todas as coisas mais belas
que um homem pode fazer na vida.
Há quem vá para o pé das águas
deitar-se na areia e não pensar…
E há os que vão para o campo
cheios de grandes sentimentos bucólicos
porque leram, de véspera, no boletim do jornal:
« Bom tempo para amanhã»…
Mas uma maioria sai para as ruas pedindo,
pois nesse dia
aqueles que passeiam com a mulher e os filhos
são mais generosos.
Um rapaz que era pintor
não disse nada a ninguém
e escolheu o domingo para se matar.
Ainda hoje a família e os amigos
andam pensando porque seria.
Só não relacionam que se matou num domingo!
Mariazinha Santos
(aquela que um dia se quis entregar,
que era o que a família desejava,
para que o seu futuro ficasse resolvido),
Mariazinha Santos
quando chega domingo,
vai com uma amiga para o cinema.
Deixa que lhe apalpem as coxas
e abafa os suspiros mordendo um lencinho que sua mãe lhe bordou,
quando ela era ainda muito menina…
Para eu contar isto
é que conheço todas as horas que fazem um dia de domingo!
À hora negra das noites frias e longas
sei duma hora numa escada
onde uma velha põe sua neta
e vem sorrir aos homens que passam!
E a costureirinha mais honesta que eu namorei
vendeu a virgindade num domingo
— porque é o dia em que estão fechadas as casas de penhores!
Há mais amargura nisto
que em toda a História das Guerras.
Partindo deste princípio.
que os economistas desconhecem ou fingem desconhecer,
eu podia destruir esta civilização capitalista, que inventou o domingo.
E esta era uma das coisas mais belas
que um homem podia fazer na vida!
Então,
todas as raparigas amariam no tempo próprio
e tudo seria natural
sem mendigos nas ruas nem casas de penhores…
Penso isto, e vou a grandes passadas…
E um domingo parei numa praça
e pus-me a gritar o que sentia,
mas todos acharam estranhos os meus modos
e estranha a minha voz…
Mariazinha Santos foi para o cinema
e outras menearam as ancas
— ao sol
como num ritual consagrado a um deus! —
até chegar o homem bem-amado entre todos
com uma nota de cem na mão estendida…
Venha a miséria maior que todas
secar o último restolho de moral que em mim resta;
e eu fique rude como o deserto
e agreste como o recorte das altas serras;
venha a ânsia do peito para os braços!
E vou a grandes passadas
como um louco maior que a sua loucura…
O rapaz que era pintor
aconchegou-se sobre a linha férrea
para que a morte o desfigurasse
e o seu corpo anónimo fosse uma bandeira trágica
de revolta contra o mundo.
Mas como o rosto lhe estava intacto
vai a família ao necrotério e ficou aterrada!
Conheci-o numa noite de bebedeira
e acho tudo aquilo natural.
A costureirinha que eu namorei
deixava-se ir para as ruas escuras
sem nenhum receio.
Uma vez que chovia até entrámos numa escada.
Somente sequer um beijo trocámos…
E isto porque no momento próprio
olhava para mim com um propósito tão sereno
que eu, que dela só desejava o corpo bom feito,
me punha a observar o outro aspecto do seu rosto,
que era aquela serenidade
de pessoa que tem a vida cheia e inteira.
No entanto, ela nunca pôs obstáculo
que nesse instante as minhas mãos segurassem as suas.
Hoje encontramo-nos aí pelos cafés…
(ela está sempre com sujeitos decentes)
e quando nos fitamos nos olhos,
bem lá no fundo dos olhos,
eu que sou homem nascido
para fazer as coisas mais heróicas da vida
viro a cabeça para o lado e digo:
— rapaz, traz-me um café…
O meu amigo, que era pintor,
contou-me numa noite de bebedeira:
— Olha,
quando chega domingo,
não há nada melhor que ir para o futebol…
E como os olhos se me enevoassem de água,
continuou com uma voz
que deve ser igual à que se ouve nos sonhos:
— .… no entanto, conheço um homem
que ia para a beira do rio
e passava um dia inteirinho de domingo
segurando uma cana donde caia um fio para a água…
… um dia pescou um peixe,
e nunca mais lá voltou…
O pior é pensar:
que hei-de fazer hoje, que toda a gente anda alegre
como se fosse uma festa?… —
O rapaz que era pintor sabia uma ciência rara,
tão rara e certa e maravilhosa
que deslumbrado se matou.
Pago o café e saio a grandes passadas.
Hoje e depois e todos os dias que vierem,
amo a vida mais e mais
que aqueles que sabem que vão morrer amanhã!
Mariazinha Santos,
que vá para o cinema morder o lencinho que sua mãe lhe bordou…
E os senhores serenos, acompanhados da mulher e dos filhos,
que parem ao sol
e joguem um tostão na mão dos pedintes…
E a menina das horas longas e frias
continue pela mão de sua avó…
E tu, que só andas com cavalheiros decentes,
ó costureirinha honesta que eu namorei um dia,
fita-me bem no fundo dos olhos,
fita-me bem no fundo dos olhos!
Então,
virá a miséria maior que todas
secar o último restolho de moral que em mim resta;
e eu ficarei rude como o deserto
e agreste como o recorte das altas serras:
e virá a ânsia do peito para os braços!
Domingo que vem,
eu vou fazer as coisas mais belas
que um homem pode fazer na vida!
Manuel da Fonseca
via
http://enfado.org/2006/06/27/poema-de-domingo/
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
KILLER... AMIGO! (1970). Mon premier Spaghetti Western au cinéma en Algé...
http://www.youtube.com/watch?v=tGcNA28PPhQ&feature=related
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Emílio Dentro Da Terrina (1971)
http://emiliodentrodaterrina.blogspot.com/2008/05/emlio-dentro-da-terrina-espreitar-o.html
http://www.youtube.com/watch?v=iwRcR-kv4KY&feature=player_embedded#!
sábado, 15 de outubro de 2011
Poema de Outono
Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
via
http://pensador.uol.com.br/poema_de_outono/
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Pedro Passos Coelho Sobre o Orçamento Geral do Estado de 2012
http://www.youtube.com/watch?v=4XTR8t672z4&feature=related
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Nunca Mais (1940)
Nunca mais
Caminharás nos caminhos naturais.
Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa −
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste
A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.
Sophia de Mello Breyner Andresen
http://nocentrodoarco.blogspot.com/
http://blogdoprolij.blogspot.com/
http://novaserie.revista.triplov.com/numero_01/index.html
http://triplov.com/poesia/Luis-Costa/
Caminharás nos caminhos naturais.
Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa −
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste
A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.
Sophia de Mello Breyner Andresen
http://nocentrodoarco.blogspot.com/
http://blogdoprolij.blogspot.com/
http://novaserie.revista.triplov.com/numero_01/index.html
http://triplov.com/poesia/Luis-Costa/
Funchal
Um poema do Nobel sobre o Funchal
Funchal
O restaurante do peixe na praia, uma simples barraca, construída por náufragos.
Muitos, chegados à porta, voltam para trás, mas não assim as rajadas de vento
do mar. Uma sombra encontra-se num cubículo fumarento e assa dois peixes,
segundo uma antiga receita da Atlântida, pequenas explosões de alho.
O óleo flui sobre as rodelas do tomate. Cada dentada diz que o oceano nos quer
bem, um zunido das profundezas.
Ela e eu: olhamos um para o outro. Assim como se trepássemos as agrestes colinas floridas, sem qualquer cansaço. Encontramo-nos do lado dos animais, bem-vindos, não
envelhecemos. Mas já suportámos tantas coisas juntos, lembramo-nos disso,
horas em que também de pouco ou nada servíamos ( por exemplo, quando
esperávamos na bicha para doar o sangue saudável - ele tinha prescrito uma
transfusão). Acontecimentos, que nos podiam ter separado, se não nos tivéssemos
unido, e acontecimentos que, lado a lado, esquecemos - mas eles não nos esqueceram!
Eles tornaram-se pedras, pedras claras e escuras, pedras de um mosaico desordenado.
E agora aconteceu: os cacos voam todos na mesma direcção, o mosaico nasce.
Ele espera por nós. Do cimo da parede, ele ilumina o quarto de hotel, um design,
violento e doce, talvez um rosto, não nos é possível compreender tudo, mesmo
quando tiramos as roupas.
Ao entardecer, saímos. A poderosa pata, azul escura, da meia ilha jaz,
expelida sobre o mar. Embrenhamo-nos na multidão, somos empurrados
amigavelmente, suaves controlos, todos falam, fervorosos, na língua
estranha. "um homem não é uma ilha " . Por meio deles fortalecemo-nos, mas
também por meio de nós mesmos. Por meio daquilo que existe em nós e que os
outros não conseguem ver. Aquela coisa que só se consegue encontrar a ela
própria. O paradoxo interior, a flor da garagem, a válvula contra a boa escuridão.
Uma bebida que borbulha nos copos vazios. Um altifalante que propaga o silêncio.
Um atalho que, por detrás de cada passo, cresce e cresce. Um livro que só no escuro
se consegue ler.
Tomas Transtromer
Funchal
O restaurante do peixe na praia, uma simples barraca, construída por náufragos.
Muitos, chegados à porta, voltam para trás, mas não assim as rajadas de vento
do mar. Uma sombra encontra-se num cubículo fumarento e assa dois peixes,
segundo uma antiga receita da Atlântida, pequenas explosões de alho.
O óleo flui sobre as rodelas do tomate. Cada dentada diz que o oceano nos quer
bem, um zunido das profundezas.
Ela e eu: olhamos um para o outro. Assim como se trepássemos as agrestes colinas floridas, sem qualquer cansaço. Encontramo-nos do lado dos animais, bem-vindos, não
envelhecemos. Mas já suportámos tantas coisas juntos, lembramo-nos disso,
horas em que também de pouco ou nada servíamos ( por exemplo, quando
esperávamos na bicha para doar o sangue saudável - ele tinha prescrito uma
transfusão). Acontecimentos, que nos podiam ter separado, se não nos tivéssemos
unido, e acontecimentos que, lado a lado, esquecemos - mas eles não nos esqueceram!
Eles tornaram-se pedras, pedras claras e escuras, pedras de um mosaico desordenado.
E agora aconteceu: os cacos voam todos na mesma direcção, o mosaico nasce.
Ele espera por nós. Do cimo da parede, ele ilumina o quarto de hotel, um design,
violento e doce, talvez um rosto, não nos é possível compreender tudo, mesmo
quando tiramos as roupas.
Ao entardecer, saímos. A poderosa pata, azul escura, da meia ilha jaz,
expelida sobre o mar. Embrenhamo-nos na multidão, somos empurrados
amigavelmente, suaves controlos, todos falam, fervorosos, na língua
estranha. "um homem não é uma ilha " . Por meio deles fortalecemo-nos, mas
também por meio de nós mesmos. Por meio daquilo que existe em nós e que os
outros não conseguem ver. Aquela coisa que só se consegue encontrar a ela
própria. O paradoxo interior, a flor da garagem, a válvula contra a boa escuridão.
Uma bebida que borbulha nos copos vazios. Um altifalante que propaga o silêncio.
Um atalho que, por detrás de cada passo, cresce e cresce. Um livro que só no escuro
se consegue ler.
Tomas Transtromer
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Linha da Frente | «Querido Subsídio» Parte 3
17/05/2011
"É o subsídio mais contestado da sociedade portuguesa e dele dependem mais de 320 mil pessoas. Na reportagem "Querido subsídio"
vai conhecer um bairro do Porto que tem mais beneficiários do rendimento social de inserção do que casas. O RSI custa aos cofres
do Estado quase 500 milhões de euros por ano. As acções de fiscalização intensificam-se e é no terreno que os inspectores da
Segurança Social conseguem detectar quem precisa do subsídio e quem anda a enganar o Estado. Nos Açores, os beneficiários
do RSI trabalham três horas por dia para a comunidade. Ganhar hábitos de trabalho ou exploração de mão de obra, a questão é
polémica."
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
History of Education (1900-1950)
"The purpose of Compulsory Education is to deprive the common people of their commonsense." -- GK Chesterton
domingo, 2 de outubro de 2011
Madness - Our House
Madness - Our House Lyrics
Father wears his Sunday best
Mother's tired she needs a rest
The kids are playing up downstairs
Sister's sighing in her sleep
Brother's got a date to keep
He can't hang around
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...
Our house it has a crowd
There's always something happening
And it's usually quite loud
Our mum she's so house-proud
Nothing ever slows her down
And a mess is not allowed
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...
Something tells you that you've got to get away from it
Father gets up late for work
Mother has to iron his shirt
Then she sends the kids to school
Sees them off with a small kiss
She's the one they're going to miss
In lots of ways
(Instrumental Interlude)
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...
I remember way back then when everything was true and when
We would have such a very good time such a fine time
Such a happy time
And I remember how we'd play simply waste the day away
Then we'd say nothing would come between us two dreamers
Father wears his Sunday best
Mother's tired she needs a rest
The kids are playing up downstairs
Sister's sighing in her sleep
Brother's got a date to keep
He can't hang around
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our ...
Our house, was our castle and our keep
Our house, in the middle of our street
Our house, that was where we used to sleep
Our house, in the middle of our street
Our house, in the middle of our street
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