O nosso caminho não é de relva suave, é um trilho de montanha pejado de muitas pedras. Mas segue em frente, para cima, rumo ao Sol. E encontrarás a serenidade. Ruth Westheimer
sábado, 24 de março de 2012
"Esta edição de Babel Poética tem como tema norteador para seleção dos textos a ideia de um “eu” poético presente nos poemas. Desse modo, vai-se dum “eu” poético egocentrado, que não se ocupa com essa questão, típico de muito do que se faz na poesia contemporânea, a outros em que ela é problemática, ecoando Rimbaud e reflexão. A esses somam-se poemas em que esse “eu” não se espelha apenas em si mesmo, mas também em “outros”, ou no “outro”, colocando o escritor em confronto social na medida em que esse “eu” existe porque há um “outro”. E é esse “outro”, como um ponto do teatro, que dá o mote para o poema se fazer, rompendo a esquizofrenia egótica e se abrindo para a complexidade das relações sociais, expondo um país obscuro, cuja miséria começa em casa e continua nas ruas, e no qual se pode ter no “outro” não apenas o diverso, mas o adversário, como uma cobra pronta para picar."
http://issuu.com/babelpoetica/docs/babel_poetica4
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
"Melt"
“Melt,” a site-specific dance installation by Noémie Lafrance at the Salt Pile in Lower Manhattan, brings to mind the myth of Icarus (or is it Prometheus?)...
"num misto de êxtase e exausto, elas vão ascendendo até derreterem completamente e se libertar a luz do seu espírito."
Este trabalho tem sido apurado ao longo de 7 anos, segundo li.
http://www.nytimes.com/2010/08/21/arts/dance/21melt.html
terça-feira, 20 de março de 2012
50 Ways to Leave your Lover - Paul Simon
"Hoje, quando a encontro, é como se observasse o rectângulo pálido que as molduras imprimem nas paredes sem que nos consigamos lembrar do desenho da tela, e tento em vão discernir, por detrás das feições envelhecidas e sérias, compondo a custo uma expressão de camaradagem benigna que nunca foi sua, o rosto jovem e alegre que amei, fechado sobre o seu próprio prazer como uma corola nocturna. E todavia, percebe?, é desse modo que ela permanece em mim apesar da usura dos anos e do azedume das reconciliações frustradas, das feridas das mentiras mútuas e do desencanto do afastamento definitivo: a rapariga morena e magra, de grandes olhos graves, que conheci na praia, a observar as ondas na majestade longínqua dos carnívoros indiferentes, que parecem de súbito ausentar-se em meditações dolorosas e imóveis, enxotando-nos para o canto da sombra das inutilidades esquecidas. Lembra-se da voz de Paul Simon?" ALA,"Cus de Judas"
segunda-feira, 19 de março de 2012
Relaxation Piano Music I - Chopin, Schubert, Handel, Brahms & Others
http://www.youtube.com/watch?v=pWGHDYZncTk&feature=related
O discurso que o secretário de Estado nunca leu
"O discurso que o secretário de Estado nunca leu
TVI revela em exclusivo o discurso que Henrique Gomes não chegou a fazer no ISEG. Leia aqui
Por: tvi24 / Carlos Enes, Isabel Loução Santos | 13- 3- 2012 19: 46
Henrique Gomes sai do Governo alegando motivos pessoais e familiares. Mas nos últimos meses o ex-secretário de Estado da Energia criticou publicamente o pagamento de rendas excessivas aos produtores de energia e, em concreto, o excessivo poder de mercado da EDP.
Henrique Gomes saiu, mas deixou um discurso que acabou por não ser proferido, a que TVI teve acesso em exclusivo.
O discurso não foi lido em voz alta, mas a mensagem é bem audível. Sobretudo para os produtores de energia.
Henrique Gomes garante que é preciso «eliminar as rendas excessivas do setor e os lucros excessivos». Em suma, é um «setor protegido». No documento Henrique Gomes sai em defesa dos consumidores, sobrecarregados, com custos excessivos.
E dá números. Em 2010, afirma, a fatura da eletricidade já era superior às despesas das famílias com educação e aproximava-se dos gastos com a saúde.
Escreve o ex-secretário de Estado que «as rendas excessivas desviam da economia e das famílias recursos que ascendem a cerca de 3500 milhões de euros até 2020, o que representa uma renda anual de 370 milhões de euros».
Mas as piores notícias estão já perto do final do discurso.
Se o Estado continuar a pagar mais do que deve e se o consumo de energia continuar a cair os preços da eletricidade, em 2013, poderão subir cerca de 26 por cento.
Mas se a opção for colocar parte deste aumento no défice tarifário o agravamento, ainda assim, nunca seria inferior a 11 por cento.
O discurso torna ainda mais evidente o braço de ferro que Henrique Gomes travava com os produtores de energia: EDP à cabeça.
Henrique Gomes pediu um estudo a peritos da Universidade de Cambridge que concluía que, entre outras empresas do setor, a EDP recebia rendas excessivas do Estado.
Mas um dia depois de a TVI ter divulgado, em exclusivo, o estudo já António Mexia o criticava fortemente e até já sabia que seria ignorado pelo Governo. «O estudo tem erros grosseiros», disse Mexia.
O documento que respondia a uma das exigências da troika, avaliou os custos das rendas que o Estado paga aos produtores de eletricidade. E o objetivo seria o corte dessas rendas em 2 mil 500 milhões de euros.
Mas não foi o primeiro embate com a elétrica. Em outubro, o secretário de Estado da energia propôs aplicar uma taxa adicional à EDP que aliviava os bolsos dos consumidores.
Mas a taxa não avançou. E já nessa altura o secretário de Estado terá ameaçado bater com a porta.
Em jeito de ato final, recentemente, em entrevista ao Jornal de Negócios acusava a EDP de ter excessivo poder de mercado e de influência.
Mas no final, quem perdeu a influência foi mesmo o secretário de Estado."
http://www.youtube.com/watch?v=LSCg0pG2hrQ
sexta-feira, 16 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
THE MELODY OF A FALLEN TREE
http://www.youtube.com/watch?v=B2Jr0Yrox-M&feature=BFa&list=PL17A46A48A880CAF3&lf=results_main
Prins Thomas & Lindstrom - Boney M Down
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=auUTARn51ro&NR=1
Intervenção Deputado Rui Santos
Declaração Política sobre a Parque Escolar
http://www.youtube.com/watch?v=Hpw-CLNNTzY&context=C47a3119ADvjVQa1PpcFP7tq8l55wy4bssRZLOCrM6-fss6wC2XCE%3D
Bahrami, Chailly - Bach: Adagio BWV.1056 da Five Piano Concertos
via
https://www.facebook.com/#!/pages/J-S-Bach-padre-di-tutta-la-musica-per-WorldBachFest/216471395106641
Where would you be without your library?
Uma pequena Biblioteca nos Estados Unidos faz um grande vídeo para angariar fundos e crescer.
http://www.youtube.com/watch?v=tUQ1vdJQWn0&feature=youtu.be
quinta-feira, 8 de março de 2012
A Estrada
O mundo foi destruído há mais de 10 anos, mas ninguém sabe o que exatamente aconteceu. Como resultado, não há energia, vegetação ou comida. Milhões de pessoas morreram, devido aos incêndios, inundações ou queimadas que se seguiram ao cataclisma. Neste contexto vivem um pai (Viggo Mortensen) e seu filho (Kodi Smit-McPhee), que sobrevivem de quaisquer alimento e vestuário que conseguem roubar. Apesar dos contratempos, eles seguem viagem pela estrada, sempre rumo ao oeste dos Estados Unidos.
http://www.youtube.com/watch?v=yFHlWIP2XMs&feature=related
domingo, 4 de março de 2012
Calçada Portuguesa
A calçada portuguesa é trabalhada em desenhos geométricos por calceteiros, num pavimento de pedras irregulares e cores preto e branco. Produzido por Maria Antonieta Mantas e publicado em http://unisetifotografiamultimedia.blogspot.com/ e também em http://uniseti-multimediavideos.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=p9fNHsq_MkA&feature=player_embedded
sábado, 3 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
De Fabeltjeskrant - De Verjaardag Van Willem Bever
via
http://ingelavrijsen.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=8qE83U3r2P0&feature=related
LP
Não deixem de ler este fabuloso texto sobre o Acordo Ortográfico.
"Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam .
Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros .
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas .
É um fato que não se pronunciam .
Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se ?
O que estão lá a fazer ?
Aliás, o qe estão lá a fazer ?
Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade .
Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra .
Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s” ?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o “ç” .
Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som .
Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s” .
Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mesmo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z” .
Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z” .
Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k” .Ponha um q.
Não pensem qe me esqesi do som “ch” .
O som “ch” será reprezentado pela letra “x”.
Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não ?
O “x” xama-se “xis”.
Poix é iso mexmo qe fiqa .
Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitura da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x” .
Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex .
Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex .
O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural .
No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente .
Vejamox o qaso do som “j” .
Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”- ixtu é lójiqu?
Para qê qomplicar ? ! ?
Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j” .
Serto ?
Maix uma letra mud
a qe eliminamox .
É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem !
Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex ?
Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade ?
Outro problema é o dox asentox.
Ox asentox só qompliqam !
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox .
A qextão a qoloqar é: á alternativa ?
Se não ouver alternativa, pasiênsia.
É o qazo da letra “a” .
Umax vezex lê-se “á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado .
Nada a fazer.
Max, em outrox qazos, á alternativax .
Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”, outrax lê-se “u” e outrax, lê-se “ô” .
Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso !
qe é qe temux o “u” ?
Se u som “u” pasar a ser sempre reprezentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil !
Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu.
Já nu qazu da letra “e”, também pudemux fazer alguma qoiza :
quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e” .
U mexmu para u som “ê” .
Max quandu u “e” se lê “i”, deverá ser subxtituídu pelu “i” .
I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a” .
Sempre. Simplex i sem qompliqasõex .
Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” - pur “ainx” i “õix” pur “oinx” .
Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu .
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum ? "
Maria Clara Assunção
via
http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/08/o-acordo-ortografico-e-o-futuro-da.html
"Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam .
Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros .
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas .
É um fato que não se pronunciam .
Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se ?
O que estão lá a fazer ?
Aliás, o qe estão lá a fazer ?
Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade .
Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra .
Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s” ?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o “ç” .
Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som .
Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s” .
Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mesmo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z” .
Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z” .
Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k” .Ponha um q.
Não pensem qe me esqesi do som “ch” .
O som “ch” será reprezentado pela letra “x”.
Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não ?
O “x” xama-se “xis”.
Poix é iso mexmo qe fiqa .
Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitura da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x” .
Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex .
Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex .
O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural .
No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente .
Vejamox o qaso do som “j” .
Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”- ixtu é lójiqu?
Para qê qomplicar ? ! ?
Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j” .
Serto ?
Maix uma letra mud
a qe eliminamox .
É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem !
Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex ?
Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade ?
Outro problema é o dox asentox.
Ox asentox só qompliqam !
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox .
A qextão a qoloqar é: á alternativa ?
Se não ouver alternativa, pasiênsia.
É o qazo da letra “a” .
Umax vezex lê-se “á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado .
Nada a fazer.
Max, em outrox qazos, á alternativax .
Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”, outrax lê-se “u” e outrax, lê-se “ô” .
Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso !
qe é qe temux o “u” ?
Se u som “u” pasar a ser sempre reprezentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil !
Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu.
Já nu qazu da letra “e”, também pudemux fazer alguma qoiza :
quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e” .
U mexmu para u som “ê” .
Max quandu u “e” se lê “i”, deverá ser subxtituídu pelu “i” .
I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a” .
Sempre. Simplex i sem qompliqasõex .
Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” - pur “ainx” i “õix” pur “oinx” .
Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu .
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum ? "
Maria Clara Assunção
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http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/08/o-acordo-ortografico-e-o-futuro-da.html
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