O New York Times publicou um interessante texto sobre mudança de hábitos. Segundo a jornalista Janet Rae-Dupree, “pesquisadores do cérebro” descobriram que quando alteramos nossos comportamentos e saímos das nossas zonas de conforto, criamos estruturas cerebrais que podem ampliar nossa criatividade.
O artigo traz poucas informações concretas. Quase não há referências de livros, nomes de cientistas e dados de pesquisas. Links, então, nem pensar. Mas, enfim, a tese do texto é bem útil:
Não tente assassinar seus velhos hábitos. Uma vez que alguns deles estão gravados no hipocampo, eles vão ficar. Em vez disso, novos hábitos que nós introjetamos conscientemente criam caminhos paralelos que podem suprimir, desviar as rotas antigas.
O artigo cita uma psicoterapeuta Dawna Markova, blogueira e autora do livro The Open Mind: Exploring the 6 Patterns of Natural Intelligence . Ela diz que temos como que três “zonas”: a de conforto, de elasticidade e de estresse. A primeira pode produzir acomodação e ignorância. A terceira “derruba o sistema” por excessiva tensão e uso. As mudanças realmente ocorreriam na segunda.
Quer dizer: não adianta forçar demais. Para mudar um hábito, é melhor procurar alternativas, buscar inovações. Não lutar contra cruelmente contra si mesmo e se condenar quando der errado. Nem tensão, nem relaxamento demais. Mudança constante dentro da área de elasticidade. Criatividade, em vez de dureza.
*texto de Eduardo Fernandes, colunista.
Fonte: http://colunistas.ig.com.br/magaiver
via
http://cantodecontarcontos.blogspot.com/
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