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De Wallace Stevens (1879-1955)
A CASA ESTAVA QUIETA E O MUNDO ESTAVA CALMO
A casa estava quieta e o mundo estava calmo.
O leitor tornou-se o livro; e a noite de estio
era como o ser consciente do livro.
A casa estava quieta e o mundo estava calmo.
As palavras eram faladas qual se não houvesse livro;
mas o leitor sobre a página se curvava,
queria curvar-se, queria muito ser
o sábio para quem seu livro é verdadeiro
e a noite de estio é como a perfeição do pensamento.
A casa estava quieta e o mundo estava calmo.
A paz era parte do sentido e do espírito:
o acesso da perfeição à página.
E o mundo estava calmo. A verdade em tal mundo,
onde não há outro sentido, ela própria,
é calma, ela própria é noite e estio, ela própria
é o leitor curvado até tarde e lendo ali.
Tradução de Abgar Renault in Poesia: tradução e versão (Record, 1994).
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